terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Onde e como surgiu o Carnaval?

O carnaval está entre as maiores festas populares do Brasil. A dança, o canto, a máscara, as musas, as músicas, as marchinhas e toda a liberdade de expressão entre as pessoas parece que desabrocham nesta época.

Mas onde e como surgiu esta festa?

A origem do carnaval é um tanto quanto controversa.

Freqüentemente tem sido atribuída á sobrevivência e evolução do culto da deusa Ísis, dos lupercais, bacanais, e saturnais romanos, das festas em homenagem a Dionísio, na Grécia e até das festas medievais dos inocentes e dos doidos.

Durante a Idade Média, a Igreja Católica teve certa benevolência com a festa, mas Tertuliano, são Clemente de Alexandria, são Cipriano e o papa Inocêncio II foram grandes inimigos do carnaval.

Já nos tempos modernos, o tradicional baile de máscaras, introduzido nos séculos XV e XVI começaram a fazer grande sucesso na Itália e na França.

Depois, com o passar dos tempos, o carnaval sofreu um processo de adequação às culturas modernas, como os que se realizam em Munique, Florença, Nápoles, Paris, Roma, Veneza, Nice e Colônia.

Atualmente o carnaval transformou-se numa festa de caráter artístico, como os desfiles alegóricos, popular como o carnaval de rua, assim como os bailes, os blocos e outras festas.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Qual é a origem da expressão "saída à francesa"?


Ninguém sabe. O certo é que não existe melhor exemplo para ilustrar a velha rivalidade entre França e Inglaterra do que essa expressão, equivalente ao popular "sair de fininho", muito usada em festas e reuniões quando alguém se retira sem se despedir nem dos anfitriões. Isso porque ela possui, na verdade, duas versões, uma em resposta à outra. A mais conhecida – "sair à francesa" (take french leave, no original) – foi criada pelos ingleses. A outra – "sair à inglesa" (filer à l’anglaise) – é exclusividade dos franceses.

Com toda a incerteza que cerca sua origem, acredita-se, porém, que ela tenha nascido como uma gíria militar, para se referir a soldados que deixavam seu posto sem avisar ninguém. "É provável que tenha sido dita pela primeira vez durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), quando as principais potências européias se enfrentaram, encabeçadas de um lado pela França e do outro pela Inglaterra", afirma o historiador e professor de francês Alexandre Roche, de Porto Alegre. "Mas a rixa entre os dois países é tão antiga que fica difícil saber qual das duas expressões surgiu primeiro", diz a tradutora e também professora de francês Rosa Freire d’Aguiar, do Rio de Janeiro.