sábado, 2 de janeiro de 2010

Você sabe como surgiu a palavra "Fuck"?

Na antiga Inglaterra não se podia fazer sexo sem contar com o consentimento do Rei. Quando quisessem ter um filho deveriam solicitar uma permissão ao monarca, que lhes entregava uma placa que deveria colocar nas suas portas. Na placa dizia "Fornication Under Consent of the King" (F.U.C.K.). Daí a origem desta tão "famosa" palavra.

Calígula,um maluco no poder - PARTE 2

Mas quem comandava o jogo a partir de então? Seguramente não era Calígula. O imperador não passava de um chefe dos exércitos que devia seu poder a um bando de guerreiros que o escolheram para comandante.

Aparentemente, tudo estava de acordo com as leis. Havia um Senado, guardião das instituições romanas. Havia magistraturas, todas respeitadas. Calígula foi reconhecido como imperator, mas também era cônsul, pretor, censor, edil, “tribuno do povo” e, sobretudo, grande pontífice, mestre da religião oficial romana.

Só que o conjunto abrigado sob a denominação de Império Romano, com um líder inconteste à frente, não era mais que uma gigantesca vigarice. Simplesmente porque por trás de um personagem que desempenhava o papel principal agiamos que o manipulavam. Essa era a fraqueza e o paradoxo do sistema.

O imperador era necessário, pois era a imagem do poder de Roma. Nessas condições, deixava-se que ele agisse como bem quisesse, desde que não contrariasse os interesses da classe dirigente. O povo nunca intervinha, pois os habitantes de Roma já não eram os virtuosos cidadãos da Republica, o regime que vigorou de 509 a.C. a 27 a.C. No Império a população, de modo geral, poderia ser comparada a uma multidão de desocupados e mendigos que se calavam se fosse distribuída comida e providenciadas distrações, como os combates do Circo.


O imperador aproveitava espetáculos de gladiadores para lançar inimigos às feras, assim como combatentes que demonstrassem fraqueza Calígula retratado por Suetônio, ilustração de Gustav Surand, 1901.


Calígula adorava presidir essas festas, aliás. Ele se sentia o senhor e mestre de Roma e se regozijava ouvindo elogios a sua pessoa e majestade e notando a bajulação que fortalecia sua indomável megalomania. Paralelamente, se desenvolvia dentro do jovem imperador uma paranóia igualmente invencível. Roma teve o azar de essa pessoa ser o homem a quem o Estado facultava decidir, em nome da coletividade, o que era bom ou mau, quem obteria os favores do governo e, pior, quem deveria ser eliminado.

Os crimes de Calígula passaram a ser incontáveis. E suas fantasias e excentricidades também. Sobre isso, o historiador Suetônio conta que o imperador presenteou o cavalo com uma estrebaria feita de mármore, uma dentadura de marfim, sem falar de uma casa e de empregados para tratar esplendidamente os convidados em nome do animal. Diz-se que quis transformar o quadrúpede em cônsul.

Como seu orgulho não tinha limites, ele mandou fazer uma estátua de si mesmo, como se fosse Júpiter, e ordenou que fosse colocada no Templo de Jerusalém. Júpiter não é um deus qualquer da mitologia romana, derivada da grega. É o senhor do Olimpo, pai de muitos outros deuses, como Marte e Vênus, por exemplo. E o Templo de Jerusalém – no caso, o segundo – era o secular local de culto de Deus de Israel.

Nessas agressivas incursões mitológicas e religiosas, a loucura de Calígula não deixava de ter natureza mística. Mesmo seus desregramentos sexuais tinham algo de sagrado. O incesto remetia ao casamento dos faraós com as respectivas irmãs. Já a orgia era uma ativação das forças cósmicas, por meio da qual se atingia o sublime. O imperador queria se transformar em um deus.

Ocorre que nesses assuntos da alma a mentalidade da população trilhava caminhos distintos. A religião romana rejeitava a teofania, ou seja, a encarnação de um deus exterior nos vivos. A palavra-chave da mística romana era a apoteose, o rito funerário que divinizava o defunto. O primeiro imperador romano, Otávio Augusto, por exemplo, havia recusado em vida as honras divinas. Teve, porém, direito a uma apoteose depois de morto. Calígula, porém, não quis esperar a morte para se tornar um deus.

Em virtude da exigência do sistema romano de que o imperador fosse eleito, chegou o momento em que os que governavam efetivamente já não precisavam de personagem tão tresloucado apenas para fazer a figuração. Os excessos de Calígula deveriam andar tão insuportáveis que os verdadeiros governantes de Roma decidiram se livrar dele. Foi mais uma vez o chefe da guarda preotoriana que comandou a ação. Em 24 de janeiro do ano 41, Calígula foi assassinado e substituído por Cláudio.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

É mais fácil que um camelo passe por um buraco de uma agulha que..."Peraí,um camelo?


No Novo Testamento no livro de São Mateus disse 'É mais fácil que um camelo passe por um buraco de uma agulha que um rico entre no Reino dos Céus'... O problema é que São Jerônimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra 'Kamelos' como camelo,aqueles do deserto,quando na realidade em grego 'Kamelos' é aquela corda grossa com a qual se amarram os barcos aos portos...
O sentido da frase continua o mesmo... mas qual lhe parece mais coerente?

Calígula,um maluco no poder - PARTE 1

Que o terceiro imperador romano tenha sido um sanguinário, ninguém duvida. Suas famosas crises de epilepsia, porém, explicam pouco ou nada desse perfil. Para conhecê-lo, é preciso falar de suas origens familiares e do ambiente depravado que o cercava.


A história não foi complacente com Calígula, o detentor de um reinado tão curto quanto violento no primeiro século de nossa era, em Roma. Ele permaneceu no poder de março de 37 até seu assassinato, em janeiro de 41. Foi o terceiro imperador romano, membro da dinastia júlio-claudiana, iniciada por Augusto.


O aspecto assustador e o desequilíbrio mental do terceiro imperador de Roma inspiravam medo e terror na população Caligula Caesar, gravura, artista da escola italiana, 1596.


A reputação de louco feroz, capaz de incríveis crueldades, foi construída ao longo de apenas quatro anos de poder, um período curto demais para fama tão arraigada, mas nada indica que ele fosse diferente do que ainda hoje se diz do personagem. O próprio nome Calígula tornou-se sinônimo de atrocidade.

Cabe, contudo, buscar a fonte primordial: a obra A vida dos doze césares, do escritor e historiador Caio Suetônio (69-c.141), que não foi contemporâneo de Calígula, mas ótimo observador dos costumes romanos. Outros historiadores, como Filo (30-50 d.C.), Josefo (37-92 d.C.) e Dião Cássio (data imprecisa do século II), também citaram o imperador em suas obras. Especificamente no caso de Calígula, Suetônio é de longe o mais influente entre os quatro, mesmo que se apontem frequentemente imperfeições em sua obra.

Para conhecer o monstro da antiga Roma, parece uma boa opção desistir de buscar refúgio atrás das crises de epilepsia de Calígula e de algumas insanidades a ele atribuídas. Doenças física e mental explicam uma parte, talvez pequena, da biografia. A outra parte passa necessariamente por sua origem familiar, o ambiente depravado no qual cresceu e, sobretudo, o estado das instituições do Império.

Até porque na Antiguidade a epilepsia simplesmente não era compreendida como hoje. Era um estigma na vida do paciente e uma mancha em sua biografia. Foi preciso que nascessem homens como os escritores Fiodor Dostoievski e Gustave Flaubert ou um teórico e político como Vladimir Lenin, todos epiléticos, para que o mundo passasse a ver a doença de outra forma. A percepção de que doença e crueldade não caminham juntas certamente nem passava pela cabeça dos historiadores antigos.

MITOLOGIA PESSOAL

Caio César Augusto Germânico, vulgo Calígula, nasceu em Âncio, província de Roma na região do Lácio, no dia 31 de agosto do ano romano 765, ou seja, no ano 12 de nossa era. Seu pai era Germanico, sobrinho de Tiberio, e sua mãe, Agripina Maior, neta de Augusto.


Moeda cunhada durante o reinado de Calígula (37 - 41 d.C.), com efígie do imperador em um dos lados (à esq.) e de suas três irmãs, Agripina, Drusela e Júlia.


Sendo Tiberio filho de Lívio, adotado por Augusto, Calígula pertencia à linhagem de Cesar, alegadamente descendente do lendário Ascânio, filho do troiano Enéas, ele mesmo filho de Vênus. Sua origem, como se vê, se mistura com a mitologia.

Ainda jovem, Calígula manifestava as qualidades do pai, homem de personalidade e de honestidade escrupulosas, além de um general notável.Germanico era amado pelo povo. E, de início, o filho Calígula também era, pois se mostrava brilhante e muito modesto. Frequentava as tropas do pai e se vestia como Legionario, exibindo nos pés as caligae (espécie de calçado) regulamentares, o que lhe valeu o codinome.

Mais tarde, entregue às intrigas do círculo de Tiberio, ele sucumbiu às promessas de agitadores – em particular de Névio Sutório Macro, o líder da guarda pretoriana, que garantia a segurança do imperador. Era tal o poder de um prefeito pretoriano à época que por vezes ele assumia a condição de “segundo homem” do Estado. Macro preparava em segredo a sucessão do imperador e mobilizou todos os meios para que a dignidade imperial coubesse a Calígula. Foi então que surgiram os primeiros sinais da nova vida de desregramento do jovem herdeiro, que desembocaria em ligação explícita com a irmã, Agripina Menor, a futura mãe de Nero, e de todo tipo de fantasias bissexuais.


Agripina Menor (à esq.) e Drusela (à dir.), duas irmãs com quem Calígula mantinha relações sexuais. O imperador também as obrigava a se prostituir Agripina Menor e Drusela, esculturas em mármore, autor desconhecido, sem data.


Um episódio narrado pelo historiador Públio Cornélio Tácito (55-120 d.C.) atesta a atmosfera que reinava em torno de Calígula. Certa vez, o imperador Tiberio aportou no cabo Miseno, em Catânia, hoje região da Sicília. Seu médico pessoal não tardou a atestar que o velho não tinha mais que dois dias de vida. Foi o que bastou para que se instalasse uma rede de intrigas palacianas.

Nas palavras de Tácito: “No dia 17 das calendas de abril,Tiberio mergulhou em uma inconsciência profunda: acreditou-se que ele estava morto. Caio [o nome verdadeiro de Calígula], já em meio às felicitações de uma numerosa corte, saía para tomar posse do Império quando alguém veio subitamente anunciar que Tiberio recuperava a consciência, a fala. (...) Caio, em um silêncio morno, não esperava outra coisa senão o suplício; Macro, mais ousado, mandou sufocar o ancião sob uma pilha de cobertores, e ordenou que todos se retirassem. Assim desapareceu Tiberio, aos 78 anos de idade”.

E assim começou o reinado de Caio Calígula...Mas isso vamos deixar para o próximo post,de amanhã

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A importância do diálogo


Na Austrália....Quando os conquistadores ingleses chegaram na Austrália, se assombraram ao ver os estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente chamaram um nativo (os indígenas australianos eram extremamente pacíficos) e tentaram lhe perguntar o que era,como eles chamavam aquele animal. Ao notar que o índio sempre dizia "Kan Ghu Ru" adotaram o vocábulo inglês "kangoroo" (canguru).
Os lingüistas descobriram após um tempo o significado, os indíos queriam dizer: "Não estou entendendo".

No Peru....Quando os espanhóis chegaram ao Peru, perguntaram a uns índios como chamavam aquele lugar, eles responderam "Viru" (antiga cultura pré-inca, do rio Viru, ao norte do Peru). Os espanhóis entenderam "Peru", daí o nome.

Tradições e Curiosidades do Reveillon pelo Mundo


- Os chineses costumam limpar suas casas para tiraram os maus espíritos;

- Na Inglaterra, usam-se rolha de champanhe como amuletos;

- Na Turquia pedras de sal grosso são guardadas em sacos com turquesas para proteger as pessoas;

- Na Irlanda é comum oferecer potes com arroz doce aos gnomos (?);

- Em Portugal as pessoas vão às janelas de suas casas, munidos de panelas e fazendo um baita barulho para festejar a entrada no novo ano;

- Na Jamaica costuma-se, somente naquela data, fumarem muita maconha, mas muita mesmo;
"Is this love, is this love, is this love"

- No Brasil é comum usar a cor branca e boa parte da população leva oferendas pára Iemanjá, a Rainha do Mar no candomblé; também é comum por aqui fazer inúmeras promessas que não vai conseguir cumprir e assaltarem as casas daqueles que estão na rua comemorando.

- O primeiro Ano- Novo acontece em Kiritimati no Pacífico 16 horas antes de Brasília e o último em Baker Island também no Pacífico 10 horas depois de Brasília.

- A maior queima de fogos foi a de Copacabana de 2007 para 2008,foram 22 mil bombas em um show de 16 minutos para 3 milhões de pessoas.

Algumas mandigas:
- Uvas: Simpatia trazida pelos vinicultores portugueses, que guardavam as sementes do seu produto para terem fartura.

- Lentilhas: Os italianos trouxeram essa tradição,que resultaria em um ano de fartura.

- Roupa Branca: É a roupa dos devotos de Iemanjá, orixá que já na África era homenageada com oferendas no mar na passagem do ano.

- Pular Ondas: Hábito comum desde os gregos, que acreditavam “recarregar baterias” pelo mar, fonte de vida.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Qual é o parlamento mais antigo do mundo ainda em atividade?


O Alþingi é o parlamento nacional da Islândia. Fundado em 930, na região de Þingvellir, é o parlamento nacional mais antigo da história.Foi estabelecido no ano de 930 como uma assembléia ao ar livre, na região de Þingvellir, situada a aproximadamente 45 quilômetros da atual capital, Reiquiavique. Com sua formação, foi estabelecido o Estado Livre Islandês.
As reuniões aconteciam em torno do Lögberg (islandês: "rocha da lei"), onde se sentava o lögsögumaður para presidir a assembléia.

15 coisas que você não pode morrer sem saber



1- Ratos não vomitam.

2- O músculo mais potente do corpo humano é a língua.

3- Você pisca aproximadamente 25 mil vezes por dia.

4- Os russos atendem ao telefone dizendo “Estou ouvindo“.

5- Ninguém consegue lamber seu próprio cotovelo.

6- O Oceano Atlântico é mais salgado que o Pacífico.

7- O elefante é o único animal com quatro joelhos.

8- A cada ano, 98% dos átomos do seu corpo são substituídos.

9- Rir durante o dia faz com que você durma melhor a noite.

10- 15% das mulheres americanas mandam flores para si mesmas no dia dos namorados.

11- Seu cabelo cresce mais rápido a noite, e você perde em media 100 fios por dia.

12- A barata consegue sobreviver por nove dias sem a cabeça

13- Os elefantes são os únicos animais que não conseguem pular.

14- O crocodilo não consegue pôr sua língua para fora.

15- Os olhos de um hamster podem cair se você pendurá-lo de cabeça pra baixo.

E outra coisa...70% das pessoas tentam fazer o que a curiosidade 5 diz não ser possível.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

As baleias e os golfinhos dormem?


Baleias e golfinhos são mamíferos; portanto, em vários aspectos, eles são como os humanos. Entre outras coisas, eles têm estrutura óssea similar à nossa, sangue quente, e dão à luz a "bebês". As maiores diferenças entre estes animais e os seres humanos estão relacionadas aos seus respectivos ambientes. Baleias e golfinhos têm um sistema respiratório diferente que permite que passem longos períodos de tempo (às vezes 30 minutos ou mais) debaixo d'água, sem inalar oxigênio.

Em terra, os seres humanos e outros mamíferos respiram involuntariamente: Se não decidirmos respirar ou não, nosso corpo captará o ar automaticamente. Como vivem em um ambiente submarino, baleias e golfinhos precisam ser respiradores conscientes: Têm de decidir quando respirar. Conseqüentemente, para respirar precisam ser conscientes. O problema está aí, já que cérebros de mamíferos precisam entrar em um estado inconsciente de tempos em tempos para funcionar corretamente.

Os golfinhos têm muito tempo para tirar uma soneca entre suas viagens à superfície do oceano, claro, mas não é uma opção viável. Quando se é um respirador consciente, é impossível ficar completamente inconsciente - e se você não acorda a tempo? A solução para baleias e golfinhos é deixar metade do cérebro dormir enquanto a outra permanece acordada. Assim, o animal nunca está completamente inconsciente, mas ainda assim tem o repouso necessário.

Cientistas estudaram este fenômeno em golfinhos, usando a eletroencefalografia. Neste processo, eletrodos presos à cabeça medem os níveis de eletricidade no cérebro. Os eletroencefalogramas (EEGs) dos cérebros dos golfinhos mostram que no ciclo do sono, metade do cérebro do golfinho de fato "desliga" enquanto a outra metade ainda está ativa. Os pesquisadores observaram que os golfinhos ficam neste estado por aproximadamente oito horas por dia.

Não sabemos como eles se sentem neste estado de repouso, mas podemos adivinhar. É provavelmente algo como o estado de semiconsciência que experimentamos quando começamos a dormir. Ficamos muito próximo da falta de consciência, mas ainda estamos cientes o bastante do que acontece à nossa volta para acordarmos por completo se precisarmos.

E onde as baleias e os golfinhos dormem? Eles provavelmente poderiam dormir em qualquer lugar, mas faz mais sentido se eles dormirem próximos à superfície do oceano para que possam subir para respirar com mais facilidade. É comum ver os golfinhos nadando devagar na superfície, com muito pouco movimento. Aparentemente, estes golfinhos estão em repouso.

Outra curiosidade sobre o sono dos animais:

"As vacas podem dormir de pé, mas só sonham quando estão deitadas."

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ursos polares são canhotos?


Canhoto,eu acho que todos sabem o que significa,quem faz tudo de esquerda.
Pois então,os ursos polares não são todos canhotos.O que acontece é que assim como todos os outros animais bípedes( e alguns quadrúpedes) e os ursos,50% dos indivíduos escolhem ser canhotos e 50% escolhem ser destros.(Sim,os animais tem a capacidade de escolher qual será sua mão,nesse caso pata,favorita.)

Ai você deve estar se perguntando: então porque os canhotos são tão poucos entre os humanos?
O motivo é por uma simples questão cultural.No passado,os canhotos eram considerados diabólicos e com isso,ao longo dos tempos,esse sentimento foi ficando cada vez meno explicito.
Embora ainda não se saiba todas as razoes pela qual quase todos nos escolhemos ser destros.

Bom,canhotos ou não,com a pata direita ou com a pata esquerda,o melhor é não chegar perto de um urso enquanto ele está comendo,porque ele é muito simpático nas fotografias,mas não gosta de convidados para o almoço.

Por que Aníbal, vitorioso, não atacou Roma e evitou a destruição de Cártago?


Uma das principais fontes documentais da guerra anibálica é Tito Lívio, historiador e cidadão romano. É de certo modo impressionante a riqueza de detalhes com que Tito Lívio descreve as táticas, manobras e os ardis do grande Aníbal nas primeiras batalhas da segunda Guerra Púnica. A batalha de recontro do Tesino, o combate do Trébia, as batalhas (massacres) do lago trasímeno e de Canae.

Em todas elas,vitória do gênio de Aníbal. Nessas batalhas,Aníbal demonstrou porque é considerado até hoje um dos maiores comandantes, estrategistas e táticos da história. Imaginem o quanto deve ter sido doloroso para Tito Lívio descrever o sofrimento de seus patrícios,quando Aníbal invadiu a Itália através dos Alpes. Por outro lado,parece que Aníbal ao mesmo tempo causou incrível fascínio em todos os historiadores da época,inclusive nas fileiras do oponente.

Há relatos de que o grande general romano Cipião o Africano, vencedor de Aníbal em Zama, teria deixado Aníbal fugir após a batalha. Aníbal não realizou sonho de seu pai(Amílcar Barca): vingar a derrota de Cartago na primeira guerra púnica e destruir Roma. Mas seus feitos militares foram dignos de serem colocados acima ou igual aos maiores gênios da arte da guerra em todos os tempos. Nunca a civilização romana esteve tão ameaçada.

Após a retumbante, massacrante e incontestável vitória em Canae, onde Aníbal aniquilou mais de 70.000 legionários romanos, o caminho de Roma ficou livre. Naquele triste dia para os romanos, Aníbal passou ao fio da espada 8 legiões romanas. É considerada a maior derrota militar romana de todos os tempos. Por isso naquele dia Roma esteve por um fio de cabelo.
Vale lembrar que Roma levou para o campo de batalha um exército quase duas vezes maior que o de Aníbal.

Mas naquele dia também, Aníbal teria cometido seu maior pecado: deixar de marchar sobre Roma com sua tropa vitoriosa. Roma possivelmente estaria com sua defesas fracas e fatalmente poderia ser submetida a uma operação de cerco. Até hoje ninguém consegue explicar. Esta guerra foi tão importante que hoje ao invés de falarmos Português, poderíamos estar falando um dialeto Púnico ou Fenício.

Mas,o grande mistério é: "Por que Aníbal,vitorioso,não atacou Roma,e evitou a destruição de Cartago?"

Muito se discute ainda sobre isso.Alguns historiadores dizem que foi pelo fato de Cartago não ter enviado à Aníbal os reforços necessários que esse precisaria para recompor seu exercito,honrar a promessa feita ao pai e destruir Roma.Essa demora,na decisão de mandar ou não reforços foi decisiva no resultado final da 2ª Guerra Púnica,pois além disso Aníbal não havia consigo armas de assalto para transpor as muralhas de Roma.

Outro fato importante que não deve ser ocultado é que,existia em Cartago uma situação politica bem diversa(o que viria a ser fatal),onde havia a disputa entre diversos grupos.Alguns eram favoráveis ao conflito e outros invez,favoráveis à conciliação com Roma.Essas divisões,e essa indecisão,certamente acabou refletindo no investimento e na mobilização dos reforços que Aníbal solicitava.

Conclusão:Essa manobra de Aníbal continua sendo um dos grandes enigmas da história,pois não há explicação.Isso para muitos é a prova de que a história não é mecânica,há espaços para o acaso,mas que ainda assim,é uma ciência,embora cientifica,hermenêutica.

O porque então,acredito que jamais saberemos...

domingo, 27 de dezembro de 2009

As 10 maiores invenções da China Antiga

1 - Pólvora

Vamos começar com a, provavelmente, mais famosa invenção da antiga China. Diz a lenda que a pólvora foi descoberta acidentalmente por alquimistas procurando por uma cocção que poderia dar aos humanos a imortalidade (a busca de todos os alquimistas, desde o início dos tempos). Ironicamente, esses alquimistas acabaram tropeçando acidentalmente em uma invenção que poderia facilmente tirar a vida humana
Agradeça aos alquimistas chineses pelos fogos de artifício - e pelas balas. Afinal, a pólvora é uma invenção deles
Agradeça aos alquimistas chineses pelos fogos de artifício e pelos pro

A pólvora primitiva era feita de uma mistura de nitrato de potássio (salitre), carvão e enxofre, e foi descrita em 1044 no livro "Collection of the Most Important Military Techniques", compilado por Zeng Goliang. Considera-se que a descoberta da pólvora tenha ocorrido muito antes, já que Zeng descreve três diferentes misturas de pólvora, e os chineses usavam-na para sinalização e fogos de artifício antes de que ela fosse usada para fins militares em granadas rudimentares.

Com o tempo, percebemos que metal adicionado à mistura criava cores brilhantes em explosões de pólvora e - cabuum! - nasciam as exibições de fogos de artifícios modernos. A mistura também se mostrou um explosivo conveniente para projéteis como balas.


A bússola inventada pelos antigos chineses era usada para ler o destino da pessoa
A bússola inventada pelos antigos chineses era usada para ler o destino de uma pessoa
2 - Bússola

Onde estaríamos sem a bússola? Perdidos, é onde estaríamos. Aqueles de nós que pratica caminhada em florestas ou voa em vários tipos de aeronaves têm de agradecer aos chineses por nos guiar para casa em segurança.

Originalmente, os chineses criaram suas bússolas apontando para o sul verdadeiro. Isso porque eles consideravam o sul, não o norte, sua direção cardinal. As primeiras bússolas foram criadas no século 4 a.C. e eram feitas de magneto.

A simples existência desso magneto é o resultado de um pouco de sorte. O magneto é um tipo de magnetita (combinação natural de ferro magnético) que se torna altamente magnetizada quando atingida por um relâmpago. O resultado é um mineral que é magnetizado em direção aos pólos norte e sul. Nós não sabemos com precisão quem teve a brilhante ideia de diferenciar a direção usando o magneto, mas evidências arqueológicas apontam para as damas chinesas que balançavam em um trampolim. As damas apontariam a direção da harmonia interior para os antigos profetas chineses.

3 - Papel

Não está exatamente claro que surgiu primeiro com a ideias de converter pensamentos em linguagem escrita. Há uma disputa acirrada entre os sumérios, na Mesopotâmia, os harappeanos do Vale do Indo (hoje Afeganistão), e os quemitas, no Egito, para ser os primeiros a formular a linguagem escrita. O que sabemos é que as primeiras linguagens parecem ter surgido cerca de 5.000 anos atrás. Alguém pode até alegar que ela data de muito antes disso - e é, se forem incluídas expressões artísticas, como as pinturas de cavernas, como forma de linguagem escrita. Uma vez que a linguagem começou a se desenvolver, porém, os humanos escreviam em qualquer coisa que fosse grande o bastante: placas de argila, bambu, papiro e pedras eram algumas das superfícies de escrita primitivas.

Sem o papel, os piratas não poderiam fazer mapas do tesouro
Sem o papel, os piratas não poderiam fazer mapas do tesouro

As coisas mudaram depois que os chineses - especificamente um homem chamado Cai Lun, oficial da corte do imperador - inventaram o protótipo de papel moderno. Antes do passo revolucionário de Cai, os chineses escreviam em finas tiras de bambú e de seda, mas em 105 d.C., ele criou uma mistura de fibras de madeira e água que é considerada o predecessor do papel como o conhecemos. O método de Cai consistia da mistura de diferentes tipos de fibras, como madeira de amoreira, cânhamo e tecido com água, que era triturada até que as fibras fossem completamente separadas. Essas fibras eram dispostas sobre um molde retangular poroso e prensadas para separar a água e obter a união das fibras. O resultado era um papel rugoso. O que exatamente Cai Lun escreveu nesse pedaço de papel é um mistério.


Todo mundo acha que o macarrão é uma invenção italiana, mas ela foi importada da china pelo explorador Marco Polo
Todo mundo acha que o macarrão é uma invenção italiana, mas ele foi importado da China pelo explorador Marco Polo
4 - Macarrão

Qualquer pessoa que ame um belo prato de espaguete com molho de tomate e manjericão pode querer tirar o chapéu para os antigos chineses por terem inventado a massa - não os italianos, como você pode ter suspeitado. Os italianos, ou melhor, o italiano e explorador Marco Polo, é quem levou o macarrão da China para a Itália, onde o alimento foi adotado e alterado com tamanha propriedade que parece ter sido inventado por lá.

O tema ainda está em discussão, mas parece que os chineses batem os italianos e os árabes por cerca de 2.000 anos. Em 2006, arqueólogos escavando uma área de 4.000 anos em Lajia, na província de Qinghai, perto da fronteira tibetana, descobriram uma tijela de macarrão fibroso virada de cabeça para baixo enterrada sob dez palmos de terra.

O macarrão recém-descoberto pode ser o mais antigo do mundo. É feito de dois tipos de grão de painço, que foram cultivados na China por cerca de 7.000 anos. O mais interessante é que até hoje os chineses ainda usam esses grãos para fazer o macarrão.

5 - Carrinho de mão

Os chineses também são responsáveis por aliviar o fardo dos humanos ao redor do mundo e através dos tempos com o carrinho de mão. O general Jugo Liang, que viveu durante a Dinastia Han, leva o crédito por aparecer com o conceito de um carro de uma roda usado para carregar objetos pesados no século 2. A concepção de Jugo perdeu o marco por pouco; ele não adicionou ao carro os braços que vieram depois de sua invenção ser refinada. Ainda assim, Jugo bateu os europeus por cerca de mil anos com seu carrinho de mão.


O carrinho de mão, hoje ferramenta essencial na construção civil, foi usado como instrumento de guerra
O carrinho de mão, hoje ferramenta que alivia o fardo humano, era usado como instrumento de guerra pelos antigos chineses

Originalmente, o veículo estava destinado a propósitos militares. Reconhecendo as vantagens físicas que o carrinho de mão dava a seus exércitos sobre qualquer inimigo - eles eram usados como barricadas móveis e como meio de transporte -, os chineses mantiveram sua invenção em segredo por séculos.

Uma antiga lenda popular também dá crédito pela invenção do carrinho de mão a um fazendeiro do Século 1 a.C. chamado Ko Yu. Embora sua existência seja questionável, há um ponto em comum entre Jugo e Ko: como o general, o fazendeiro manteve secreto o seu carrinho de mão ao descrevê-lo em código.


O primeiro sismógrafo, de bronze, foi criado pelo imperador Chang <span class=Heng, no segundo século da Dinastia Hen" width="250" border="0" height="188">
O primeiro sismógrafo, um receptáculo pesado de bronze, foi criado pelo astrônomo Chang Heng, no segundo século da Dinastia Han
6 - Sismografo

Embora os chineses não pudessem dizer a ninguém quanto exatamente um terremoto media na escala Richter (criada apenas em 1935), eles conseguiram inventar o primeiro detector de terremotos do mundo - um sismógrafo. Não apenas o astrônomo imperial Chang Heng criou o sismógrafo durante o segundo século da Dinastia Han como ele criou um sismógrafo magnífico.

A criação de Heng era um receptáculo de bronze pesado com nove dragões olhando para baixo entalhados em seu exterior. Os dragões estavam espaçados de forma equidistante no instrumento, e abaixo de cada dragão um sapo separado dele olhava para cima com a boca aberta. Dentro do receptáculo, um pêndulo ficava suspenso sem movimento até que um tremor o movesse. Nesse momento, o balanço do pêndulo acionava as alavancas internas em movimento. Isso acionaria o gatilho para a liberação de uma bola presa na boca do dragão olhando para a direção do epicentro do furacão. A bola então cairia na boca do sapo diretamente abaixo del. Esse primeiro sismógrafo parece um pouco básico, mas levaria outros 1.500 anos até que as nações ocidentais desenvolvessem suas próprias versões.


Vinho, cerveja, licor, etanol. Brindemos a essa invenção chinesa!
Vinho, cerveja, licor, etanol. Brindemos a essa invenção chinesa!
7 - Álcool

Você pode agradecer aos chineses pelo etanol e pelo álcool isopropílico - sem mencionar a cerveja, o vinho e o licor. Quando você pensa nisso, poucas criações do homem criaram tanta alegria e tristeza como o álcool

Por muitos anos, acreditou-se que a fermentação do álcool veio de outros processos similares. No começo do século 3 a.C., os chineses tinham descoberto como refinar produtos alimentícios como vinagre e molho de soja usando técnicas de fermentação e destilação. Bebidas alcóolicas destiladas seguiriam logo depois.

Descobertas arqueológicas recentes empurraram a data da fermentação chinesa e da criação do álcool muito mais para trás. Pedaços de cerâmica de 9.000 anos revelados na província de Henan mostraram traços de álcool. Essa descoberta prova que os chineses foram os primeiros a fazer álcool, já que os detentores anteriores do título, os antigos árabes, não produziram bebidas alcoólicas até 1.000 anos depois.

8 - Pipas

Dois antigos chineses compartilham o crédito pela criação de uma das maiores reivindicações de fama. Durante o século 4 a.C., Gongshu Ban e Mo Di, patrono das arte e filósofo, respectivamente, construíram pipas em formato de pássaros que mergulhavam no vento. A novidade do par pegou rápido.
As pipas que vemos hoje já foram instrumento de pescaria, de guerra e até de disputa
As pipas que vemos hoje já foram instrumento de pescaria, de guerra e até de disputa

Ao longo do tempo, os chineses adaptaram a pipa inicial e descobriram novos uso para ela além de diversão. As pipas tornaram-se uma forma fácil de pescar sem barco, simplesmente usando uma linha e gancho preso na pipa e pendurando-a sob uma parte inacessível da água. As pipas também se tornaram instrumento em aplicações militares, servindo como "aviões não tripulados" que jogavam cargas com pólvora nas fortificações inimigas. Em 1232, os chineses empregaram pipas para jogar sobre o acampamento mongol de prisioneiros de guerra folhetos de propaganda incitando os chineses capturados a se rebelar contra seus captores.

Em breve, a necessidade de voar se casaria com a tecnologia da pipa para produzir outra invenção chinesa, a asa delta.

9 - Asa delta

Como já discutimos anteriormente, as pipas foram inventadas no século 4 a.C.. No final do século 6 d.C., os chineses tinham conseguido construir pipas grandes e com aerodinâmica suficiente para sustentar o peso de um homem de tamanho médio. Foi apenas questão de tempo para que alguém decidisse simplesmente remover as linhas das pipas e ver o que acontecia.

Os chineses amarravam criminosos condenados e inimigos capturados em pipas gigantes e os lançavam do alto de um morro. Nascia ali a asa delta
Os chineses amarravam criminosos condenados e inimigos capturados em pipas gigantes e os lançavam do alto de um morro. Nascia ali a asa delta

Os chineses estavam usando as pipas sem corda que nós conhecemos hoje como asa delta. Contudo, essas "pipas" não eram usadas para passeios emocionantes. Os imperadores adoravam forçar os criminosos condenados e os inimigos capturados e saltar de morros enquanto amarrados nas asas deltas. Dá para imaginar o que acontecia com os pobres coitados. Mas um deles acabou voando cerca de 5 km antes de pousar em segurança. Com esses primeiros voos, os chineses bateram a invenção européia em 1.335 anos.

Apesar de todas essas invenções, nenhuma outra revolucionou tanto uma nação quando a seda.


10 - Seda

Mongóis, bizantinos, gregos e romanos, todos se viram, infelizes, diante das inovações militares chinesas como a pólvora. Mas foi a seda que ajudou a intermediar a paz entre a China antiga e outras culturas. A procura pela seda era tão grande que o tecido delicado ajudou a ligar a China com o mundo exterior por meio do comércio. O tecido deu origem à lendária Rota ada Seda, rotas de comércio que iam da China ao Mediterrâneo, passando pela África, pelo Oriente Médio e pela Europa.

A seda ajudou a ligar a China Antiga ao resto do mundo
A seda ajudou a ligar a China Antiga ao resto do mundo
O método para manipulação desse material produtzido pela larva da seda existia há 4.700 anos. Um pergaminho contendo um artigo sobre a produção de seda foi descoberto em uma tumba do período Liangzhu , que durou de 3330 a 2200 a.C.. Diz a lenda que a seda foi descoberta pela imperatriz chinesa Hsi Ling-Shi. Enquanto tomava chá sob a sombra de uma amoreira, um casulo de bicho-da-seda teria caído em sua xícara. Ao tentar retirar o casulo, ela puxou um fio do casulo, desenrolando o fino fio de seda, amolecido pela água quente do chá. Durante séculos, os chineses guardaram o segredo da produção da seda ameaçando de morte qualquer um que abrisse o bico (a seda era tão valiosa que era vendida ao seu peso em ouro). Contudo, a "receita" vazou primeiro para os indianos, depois para o Japão e em seguida para a Pérsia. Apesar disso, os chineses só perderam o controle de seu segredo quando monges europeus colocaram suas mãos em ovos do bicho-da-seda e os levaram para o Ocidente.